A rotina instala-se sobre nós mesmo sem percebermos como... vem devagar, de mansinho, como um ladrão à procura de entrar num espaço alheio sem que o proprietário se dê conta...
Todas as coisas que deixamos entrar na nossa vida sem nos darmos conta dela são tremendamente perigosas... estão lá, submersas, quase escondidas que nos é dificl darmos conta da sua existencia. Vão lentamente, como uma mancha ocupando espaços e espacinhos que estão desocupados... até que, quando nos damos conta, estão por todo lado, entranham-se em nós, nas nossas vidas, deixando-nos de certa forma prisioneiras...
O momento em que nos apercebemos que elas estão lá... é sempre dificil. Apercebemo-nos na altura da perda... ou quando queremos deixar e sentimos que estamos ligados, ou então esse querem-nos deixar e sentimos a perda de uma forma tão dolorosa, quse como se nos estivessem a arrancar um pedaço de nós próprios...
Não gosto da rotina... mas gosto do conforto que ela dá. Apesar de ser uma mentira perversa, porque no dia em que a rotina cai, sentimo-nos os mais miseráveis dos seres.
Hoje é sábado de manhã e posso dormir até tarde... ainda não eram 9:00 e já estava a pé.
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