23.2.07

a nice é um boxer e eu um "scottex"

You Are a Golden Retriever Puppy




Tolerant, fun-loving, and patient.
You are eager to please - and attached to your frisbee.
a parte do frisbee deve querer dizer que estou sempre pronta para a festa... se assim for, não está muito errado, não...

21.2.07

compras

Aproveitar o último dia das mini-férias para ir dar uma voltinha à FNAC.
O saldo foi bastante positivo... tornando o "outro" um pouco mais negativo... de qualquer forma comprei finalmente uma daquelas cassetes para o auto-rádio que ligam os leitores externos, o que quer dizer que FINALMENTE o meu IPOD está online pela estrada fora!!!! É que viver 2 anos inteiros sem rádio e sempre com as mesmas cassetes faz com que ao fim de algum tempo o silêncio passe a ser uma coisa bastante agradável...
e ainda: cd de Ive Mendes... finalmente dar o devido crédito à sra, que isto de andar a ouvir a música vinda directamente do emule, a mim, pessoalmente, incomoda-me. "A César o que é de César" e a Ive o que é da Ive... até porque agora já está a um preço bem simpático... 9,95€!!!
para finalizar: dvd "O Fiel Jardineiro"... que ainda não vi (já sei, já sei... pecadora!!!) também a uma pechincha!
E pronto... sou uma mulher mais feliz!!!
=)

16.2.07

carnaval

para mim a "palhaçada" do Carnaval (digo isto não com um sentido negativo entenda-se) traz desde sempre muita alegria.
Não que ligue aos festejos... confesso que nunca liguei.
Antigamente, quando eu era uma "piteca" era sinónimo de acampamento (ou acantonamento para ser mais precisa) em Bias, Algarve. Rever amigos, mudar de ares, firmar convicções...
Agora é sinónimo de ponte de segunda para terça... arrastando-se ainda pela quarta fora...
O programa? Ainda não está completamente definido... aberto ainda a propostas e sugestões.
Resta dizer que mudou o sítio... manteve-se o essencial... as férias e os amigos. =)

tempo

De à 2 dias para cá dei-me conta que o tempo está a passar mais depressa do que neste momento desejaria...
... de à 2 dias para cá as noites têm sido mais difíceis de passar...

15.2.07

Maria vai com as outras


Quem me conhece sabe que eu não faço parte das outras... mesmo!!!
Imagem retirada daqui (considera os "honorários" pelas aulas de html pela net ;) gracias... é que era a minha cara!)

13.2.07

tenho de ir para a política...

Your Hidden Talent

You are both very knowledgeable and creative.
You tend to be full of new ideas and potential - big potential.
Ideas like yours could change the world, if you build them.
As long as you don't stop working on your dreams, you'll get there.
depois da "discussão" anterior e com este resultado só posso chegar a esta conclusão... afinal não sou eu que sou sonhadora... o mundo é que não me acompanha! Ainda...

11.2.07

hoje

Todos perdemos... mesmo aqueles que se julgam vencedores...
o futuro dirá o que ganhámos com isto.

8.2.07

desculpem qualquer coisinha...

... mas despenalização A PEDIDO (seja ele qual for) até às 10 semanas é LIBERALIZAR até às 10 semanas.
Ponto.

6.2.07

E porque digo "NÃO"?

Não que acredite que as "minhas" razões para dizer "NÃO" interessem particularmente... não direi concerteza nada de novo, nada que não tenha sido dito, não tenha sido explicado por pessoas muitíssimo mais credenciadas do que eu... mas uma vez que a pergunta me foi colocada, é porque há pelo menos uma pessoa que se interessará por ouvi-las...
Este sempre foi um blogue de "meias palavras", em que as coisas são normalmente deixadas nas entrelinhas para aqueles que estão dispostos a procurar entender... mas não sei falar deste tema com meias palavras, de uma forma "poética" e interessante... é o que é... não mais que a minha opinião.
Eu digo não, em primeiríssimo lugar porque considero que um ser HUMANO com 10 semanas tem o mesmo direito à vida que eu. Porque acredito que não há bem mais precioso que a VIDA e que por isso mesmo não há, ou pelo menos, as que existem serão muito poucas, razões que sejam suficientemente válidas para, por vontade de outrem, privar outro do direito fundamental que é a vida...
Falam-me em amor, em direito a ser amado, em direito a ter condições de vida, de ser desejado... pois nenhum destes direitos têm direito de existir se não houver vida primeiro...
Mais... apesar de condições de vida adversas, nada é pior do que privar alguém de viver. Porque as condições de vida mudam, as pessoas ao redor mudam e não me cabe a mim fazer futurologia a respeito da história de alguém que ainda não nasceu. Existem de facto situações dramáticas, muito difíceis, histórias do arco da velha que fariam um excelente guião de uma qualquer novela venezuelana... mas ainda assim, eu acredito que o que é necessário é apoiar as mulheres ANTES de engravidarem, para que tal não aconteça sem que elas o desejem e, quando tal não é possivel, e por qualquer razão, já aconteceu, dar-lhes as condições de terem uma maternidade o mais feliz possivel. Se não é feliz? Sinceramente, azar... agora, eu não estou disposta a alcançar a "felicidade" passando por cima dos outros... tenham eles 10 semanas, 10 meses, 10 anos ou o que for! Acho uma cobardia matar-se, "interromper-se" (como se entretanto pudessemos carregar no "play" novamente e o filme continuasse a passar) a vida de alguém só porque na altura não nos dá jeito... sinceramente, se não dá jeito, há que pensar nas coisas antes delas acontecerem. Há contraceptivos, há programas de controlo de natalidade e se não há, ou, onde não há, então é nisso que o Estado tem de investir, não em interrupções voluntárias da gravidez. É ridículo que se uma mulher adulta e saudável que por opção não quer ter filhos, não tem esse sonho, não o deseja nem para hoje nem para amanhã, se quiser fazer uma esterilização o Estado não o permita até uma determinada idade, porque ela pode mudar de opinião. Isto é real! Mas, se ela, por um qualquer descuido ou azar, engravidar, então quer-lhe dar a oportunidade de abortar, matando alguém que não tem qualquer responsabilidade em toda a história. É ridículo que o Estado não pague 1 centimo para ajudar casais com problemas de infertilidade e está disposto a ajudar aqueles que engravidam e vêem-se a mãos com uma responsabilidade que não querem, provavelmente porque na hora devida não foram responsáveis. Qualquer dia estamos a decidir interromper a vida dos nossos pais porque já não nos dão jeito, porque eles não são felizes ou não temos condições para os ter connosco. Aí, desde que o Estado nos dê condições de o fazermos de uma forma higiénica e sem dor, qual será a diferença? É este o país que desejamos? Que desconsidera os mais fracos, que desresponsabiliza os actos de quem os pratica? Eu não quero um país assim.
Falam-me do aborto clandestino, que esta é a única forma de parar com este flagelo... infelizmente nada o fará parar... não neste mundo. Mas mais do que querer acabar com o aborto clandestino, eu gostaria de ver diminuidos os números de abortos... todos eles... e isso é impossível com uma lei que prevê aborto a pedido. Que há abortos realizados em condições horríveis? Há, não digo que não... mas então o que é necessário fazer é prevenir, ensinar, educar. Para que não se chegue à necessidade de pensar no aborto como uma solução. Porque é verdade que o aborto é uma solução... imediata, daquelas que fazem efeito num instante mas que deixam consequências para a vida. Eu prefiro envolver-me com aqueles que procuram responsabilizar-se. Porque o aborto é a solução fácil que este governo tem para "resolver" o que não se resolve assim... Mas a solução de fundo, essa dá muito trabalho... dá muito trabalho regular as situações de emprego precárias de muitas mulheres, dá muito trabalho ensinar devidamente os jovens a terem uma sexualidade saudável e "segura", dá muito trabalho criarem-se políticas de apoio aos mais carenciados, políticas de apoio à maternidade, à natalidade... é muito mais fácil dizer "não queres ter? Então tira" do que ajudar a criar. E assim sim, seria possível diminuir os trágicos números do aborto clandestino. Se calhar sou eu que vivo num mundo ideal... ou que desejo um mundo ideal... talvez. Mas acho que se cada um de nós olhásse menos para o seu umbigo e mais para o que o rodeia, talvez chegássemos à conclusão que, com um bocadinho de esforço de todos, poderíamos realmente ter um mundo melhor.
Eu não posso dizer que sim a uma lei que se esconde atrás de um grande mal social que é o aborto clandestino para não ter de se preocupar em resolver as causas que levam ao mesmo.
Eu não posso dizer que sim a uma lei que promove a morte em vez de apoiar a vida. Mesmo que à partida, essa vida seja pobre, difícil e sem condições. E o que é à partida não tem de ser à chegada... diz o ditado que "o futuro a Deus pertence" e mesmo para aqueles que não acreditam em Deus... não podem prever o futuro de ninguém. Nem com 10 semanas, nem com 9 meses, nem com 2 anos, nem com tempo algum. E é por isso que eu voto NÃO.