11.2.07

hoje

Todos perdemos... mesmo aqueles que se julgam vencedores...
o futuro dirá o que ganhámos com isto.

18 comentários:

Anónimo disse...

O futuro...a continuar assim, "que futuro"?!...Uma coisa q trará concerteza serão os incentivos à natalidade...
Beijitos minha kida e tem uma semaninha bela!
Ah, gosto muito de ti!

Anónimo disse...

cara sarita... será que basear as ideias num fundamento religioso é adequado? isso não impediu galileu de chegar onde chegou... será que uma coisa em estado vegetal sem sistema nervoso, sem órgãos desenvolvidos podem ser considerados vida? será que as mesmas pessoas que dizem não, são as mesmas que qd vêm alguma instituiçao a pedir ajuda viram a cara?... e mais... será que seremos nós que estaremos certos e não quase todo o resto da europa? metodos contraceptivos todos sabemos que podem falhar... também sabemos que quem decide abortar não faz de animo leve... e deixa marcas... n é como tomar a pilula (conceptualmente também é abortiva, e nem falo da do dia seguinte...) Esta história que a igreja tenta pegar que a vida começa logo é ridicula... tanto que se tiveres um feto que morra a igreja n permite um funeral...
vê antes os casos dos paises que o aborto legal e aconselhado é praticado já à algum tempo... e espera para ver o que vai acontecer em 5 anos em Espanha...
Cumprimentos de um caro colega de arquitectura...

Gonçalix disse...

Por acaso fiquei fascinado de ler que um fecto é chamado de coisa porque os seus orgãos se estão a desenvolver, sendo que nessa opinião só existe vida passando os 9 meses, digo 9 meses porque é o prossesso normal de crescimento na no ventre da mãe... então qualquer bébé que nasça muito prematuramente, será que também ainda é coisa?? eu creio na vida a partir do momento em que é criado o ser humano, tudo é dpois um processo de crescimento natural, e ao ser desfeito esse crescimento, existe a morte numa fase em que todos passámos...Penso que a liberalização do aborto vai levar a uma mentalidade ainda mais eguista, e onde tudo é permitido sem haver responsabilidade, porque no caso de haver gravidez, á solução, e no caso de violações existem mães que não desistiram de criar os seus filhos, e hoje não se arrependem por nada de os ter criado... filho é filho... em relação á pilula penso que estás mal informado... passo a citar "Como actua a pílula?
As hormonas que compõem a pílula têm como missão principal suspender a produção hormonal habitual, impedindo a ovulação, ou seja a libertação mensal do óvulo. Ora se não existem óvulos, não pode haver fecundação nem tão pouco gravidez."

Penso ser um método bem melhor do que o aborto... quer queiramos ou não, o aborto vai ser sempre uma opão agora fácil de resolver os aparentes problemas, ainda mais agora aceites pela sociedade....

Sarita disse...

caro colega de arquitectura:
Em nenhum dos meus "argumentos" me ouviste falar em fundamentos religiosos. Aliás, essa é uma ideia errada de que o que se está aqui a travar é uma batalha entre a Igreja e o resto do mundo. Até porque isso levaria a uma outra questão: Define Igreja. Porque aquilo que para ti é Igreja, provavelmente para mim não é. Mais, MUITAS das pessoas que disseram NÃO não estavam ligadas a pressupostos religiosos. Se gastasses algum do teu tempo a pesquisar sobre isso em vários blogues do NÃO, descobririas isso mesmo. Essa ideia preconceituosa de que, quem é contra o aborto é católico e é de direita é absolutamente redutora. Eu, por exemplo, não sou, nem uma coisa, nem outra.
É aqui que nunca haverá consenso. Considerar ESTADO VEGETAL um ser que cresce e se desenvolve MAIS do que qualquer outro ser no UNIVERSO, mais rapidamente do que alguma vez durante a vida o fará é ainda mais redutor. E tem sistema nervoso, e tem orgãos... estão completamente formados? Não. Mas diz-me sinceramente: quando nasce um bebé está completamente formado? Não.
Algumas das pessoas que dizem não viram a cara. Algumas das pessoas que dizem sim, nunca na vida farão um aborto. Não é possivel generalizar. A verdade é que, quem procurou fazer alguma coisa nos ultimos 9 anos, foram essencialmente pessoas que disseram Não. E acredito que continuarão a fazer. E quase de certeza Mais do que aqueles que disseram SIM. Porque o SIM esse, realmente desresponsabiliza. E agora, os que viravam a cara, vão ter mais uma razão para o fazer, porque haverá a solução "segura e higiénica". Quem não vira a cara acredito que vá fazer MAIS. Tem de fazer MAIS.
Quanto ao facto de estarmos certos ou errados, quando comparados com o resto da Europa. A verdade é que parte dessa mesma Europa está a recuar na sua posição. Mais, acho que há muito mais que palmilhar, em matérias muito mais relevantes para a vida que temos de acompanhar a Europa. É triste que sejamos tão rápidos a adoptar o que é mau e tão lentos o que é bom.
Toda a campanha do SIM disse que liberalizar o aborto não é contracepção. Mas depois vêm-me falar de contraceptivos que falham... Acho sinceramente que andamos a perder grandes bençãos (ou alegrias se preferires que não recorra a linguagem religiosa) porque não estamos dispostos a aceitar o inesperado. A vida às vezes traz-nos surpresas que nem sempre, à primeira vista não são boas mas depois... E ambos sabemos que a maioria dos casos em que os contraceptivos falham... são tão poucos que até nem devíamos falar neles. Criar uma regra por causa da excepção é uma coisa que nunca se viu.
Daqui a 5 anos, Espanha vai-se arrepender do passo que tomou. Assim como nós, mais cedo ou mais tarde...
Já agora, gostaria de saber com quem ando a falar!
=)

Anónimo disse...

Acho piada a este país...Muitos, se fosse para defender o ambiente, os animais (" ai coitadinhos dos touros nas touradas...") estavam prontos! Para defender vidas humanas é o que se vê! Que tristeza!

Anónimo disse...

tourada é tortura... ;-0 n é propriamente uma coisa feita num acto curto e duro...
Qt à respota do gonçalo... gonçalo lidar com pessoas desempregadas que têm o azar de engravidar vivendo em condições precárias n é um milagre... um aborto nunca é uma situação fácil... n é uma resposta rápida! agora saber que uma pessoa n consegue dar o amor, a vida e tudo o que um ser novo precisa para viver e mesmo assim ser obrigada a seguir em frente... qd me refiro ao estado vegetal é lógico que n me refiro aos 9 meses! se perguntares qd uma grávida sente os primeiros pontapés ou sinais do bebé a resposta comum é por volta dos 6 meses! se me perguntares 24 semanas como em inglaterra, parece-me exagerado... agora 10 semanas acho perfeitamente aceitavel para tomar conta da situação, reflectir com planeamento e aconselhamento familiar... pq aliás a própria complexidade da questão segue para outros caminhos, tal como a adopção por casais homosexuais, a qual sou tb a favor. tudo tem periodos de transiçao e vejam por exemplo o caso de itália... vejam os resultados desde que existe a despenalização...
sarita... benção pode ser para uma pessoa que n seja arquitecta... para uma pessoa da funçao publica etc ;-o... não para senhora que mora na barraca e n tem o acesso à educação que eu e tu tivemos... e sim culpo grande parte deste flagelo à posiçao da igreja sempre retrogada... e critico instituição e lideres... n os fieis...
qt a identificar-me... qd nos encontrarmos direi com mt gosto quem sou!

Anónimo disse...

Quando formos a ver e descobrirmos que afinal a grande maioria dos que recorrem ao aborto é gente que não tem propriamente dificuldades económicas (como acontece nos tais países da Europa antes tão invejados nesta matéria), já vamos perceber que é uma espécie de capricho, uma conveniência social e não uma necessidade por condições de vida difíceis.
Às 10 semanas já tem braços, pernas e dedos, não falando no coração, que já bate há mais tempo. Nunca foi em defesa dos pobres e dos que vivem miseravelmente. Nunca é!
Talvez haja uma vantagem nisto: abortando-se mais, há-de haver menos crianças, dificultando a futura "vontade" de permitir a adopção por homossexuais (que nem se lembram que mesmo a de heterossexuais é altamente difícil, mas preferem sentir-se vítmias).

Anónimo disse...

Para o anónimo:

Tourada é tortura, aborto não porque é "curto e duro"?? Então é o tempo de sofrimento que define a gravidade do acto? Essa é boa!

Anónimo disse...

sarita acho que a gravidade do acto prende-se mt com o tempo sim! se um feto n tem o sistema nervoso, n sente... nem dor nem prazer... o facto de ter coração em estado de desenvolvimento n significa mt para mim! se me dissessem abortar aos 6 ou 7 meses, isso sim...
qt ao facto de quem recorre maioritariamente ao aborto serem as classes altas só pode ser uma afirmação de alguém que n está nada informada... tal como a homosexualidade, existe tanta gente à nossa volta que já abortou, só que n sabemos... é uma realidade esta marginalidade! e se o facto criar condições dignas para que uma pessoa sem bens económicos possa abortar com segurança é defender a classe alta...

Sarita disse...

Primeiro que tudo, um esclarecimento:
estão aqui a falar 2 saras... não nos confundam. EU, Sarita e outra que não sei quem é, Sara.
Agora:
Eu não disse que um feto não tem sistema nervoso. Tem-no em desenvolvimento. Se já sente, ou não, eu não sei, e tu também não. Há estudos que se procuram fazer mas que não são conclusivos nem para um lado nem para o outro. Para mim a questão ultrapassa o facto de se sentir ou não. Um paraplégico, tetraplégico, ou o que for não é menos que eu porque não sente.
O aborto é procurado por pessoas de todas as classes, mas sinceramente ainda acho que ficariamos espantados com as "cotas" entre desfavorecidos e não tão desfavorecidos. E sinceramente, continuo na minha, pode ser sonhador da minha parte, mas continuo a achar que devíamos todos nos esforçar mais para que as pessoas com menos recursos tivessem apoios REAIS para criar um filho em condições dignas do que para abortar. Se o Estado se empenhasse tanto para que fossemos tão modernos e avançados como os restantes países da UE em assuntos como salários, segurança social, etc. como foi para nos oferecer a modernidade do Aborto...
... mais palavras para quê?

Anónimo disse...

ups pois é... duas saras... e gostei mt da tua resposta agora! eu tb gostaria que existem esses apoios reais! mas ambos sabemos que isso é utópico e impossivel de acontecer... num mundo perfeito n seria necessário, mas tb sabemos q as classes mais altas são as q votam não e que por trás se necessário recorrem a essa solução... e são essas mesmas pessoas que defenderam o não a pés juntos e que dp estoiram centenas de euros em bens desnecessários e n contribui para as ajudas que já são precisas... mas dp sabem dizer que são contra... é um tema lixado este... mas sempre interessante de debater, parece-me.

Sarita disse...

À parte da questão dos ricos que votam Não e dos pobres que votam Sim (não generalizes... eu estou longe de pertencer às classes altas e votei não - se tenho a educação que tive o privilégio de ter foi porque os meus pais fizeram muitas vezes esforços sobrehumanos que provavelmente nem sequer imagino)concordo contigo.
Mas volto a dizer...
Se o Estado se empenhasse tanto para que fossemos tão modernos e avançados como os restantes países da UE em assuntos como salários, segurança social, etc. como foi para nos oferecer a modernidade do Aborto...
... mais palavras para quê?

Anónimo disse...

temos sempre que ter um ponto de partida... a tal transição! qt aos assuntos dos salários, etc... bom, fazendo um pouco ironia e brincando com o assunto, qt ganhará de impostos o governo espanhol com as portuguesas que vão a clinicas espanholas...
e n generalizo... mas acredito vivamente que grande parte dos que votaram não foram a classe mais alta e as pessoas que vivem a igreja, talvez de mais... tal como acho que grande parte das pessoas a quem esta liberalização pode afectar bastante pela positiva (classe baixa) não votou pq na mente delas "tinham mais que fazer para se deslocar à mesa de voto". por isso sou contra referendos desta natureza! as pessoas, independentemente da posição raramente têm cultura para discutir assuntos delicados e importantes... Tipo a regionalização... qtas pessoas sabiam as ideias à volta? quase nenhuma... perde-se tempo, dinheiro e sinceramente neste caso se n tivesse ido a referendo em 98 já teríamos passado a tal fase de transição e poderiamos estar com uma situação estabilizada... mas enfim... posições opostas mas no meu parecer ambas fundamentáveis ao contrario de mta gente...

Anónimo disse...

Que giro... Alguém disse: "se um feto n tem o sistema nervoso, n sente... nem dor nem prazer..." Então fazemos assim...qdo nos apetecer damos uma anestesia e matamos alguém inconveniente...não vai sentir nada! Não sente dor... Não há crise! Fico chocada com estas posições!!!

Sarita disse...

fazendo um pouco MAIS de ironia...
Quanto pagará no futuro o Estado Português às clinicas de aborto espanholas que se vão instalar em Portugal pelos abortos solicitados até às 10 semanas de gravidez pela mulher, aos quais o SNS não terá (obviamente) capacidade de resposta?

Anónimo disse...

n ter sistema nervoso temporariamente é completamente diferente de estar temporariamente "desligado"... qt à resposta do estado português é uma dúvida que sim todos nos questionamos... mas é um problema de saúde que nos temos todos que responsabilizar... uma pessoa que seja operada a um cancro nos pulmões e que fume 3 maços de tabaco por dia também nos custa dinheiro... e essa pessoa sabe que corre grande risco...
vamos ver o que sai disto! espero é q sinceramente n se arraste!

Sarita disse...

mas ainda assim, o Estado não lhe paga uma operação numa Clínica Privada.

Anónimo disse...

Um coração só bate num corpo em q haja um sistema nervoso, q é o q o controla. E o coração bate antes das 10 semanas, logo...