Passou-se mais um mês e eu sem escrever nada para aqui... verdade seja dita que os ultimos dias não foram nada fáceis...
... passei da alegria de fazer cupcakes, para mim, para o meu amor, para a minha família, para os meus amigos, como mero prazer, e com a alegria de alegrar aqueles que me têm a mim, e aos meus, feito tanto bem, para estar aqui quietinha no sofá, a apanhar o sol que entra na janela e tentar animar-me...
... este mês trouxe-me a maior separação que alguma vez tive na vida. Levou para longe de mim o primeiro homem da minha vida, e ironia das ironias, em pleno dia dos namorados.
É bom sabermos que quem amamos, apesar de longe de nós, está bem, bem melhor do que esteve nestes últimos meses, anos de dor, doença e sofrimento... mas no meio desses dias maus, havia dias bons... e nesses estávamos todos juntos...
... e riamos com os netos ou filhos ou sobrinhos conforme os casos, e mandávamos vir uns com os outros, porque as famílias também são isto...
... pergunto-me porquê mesmo sabendo a resposta. E mesmo sabendo que essa não é a pergunta certa...
A verdade é que se passou uma semana e uns dias, e ainda ontem, depois de um dia normal, cheguei à cama e só me lembrava de tudo o que não disse, só me lembrava do fim e não do que realmente importa.
Sempre fui filhinha do papá, e nunca me envergonhei disso... pelo contrário.
Queria hoje dizer novamente o que sei que é verdade, que está melhor, que Deus sabe todas as coisas, melhor que eu, mas hoje não consigo... sei, mas não sinto isso.
O que sinto é falta...